Fatos históricos do mês de agosto
Marilia Carolina Cristianni | 01/08/2008 00h00
Dia 3/1907 - Presidente gaúcho - Em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul
Nasce o futuro presidente brasileiro Ernesto Geisel. Em seus documentos, o ano de nascimento seria alterado para 1908, para que ele fosse admitido no Colégio Militar. Filho de um alemão que veio para o Brasil em 1890, tornou-se presidente por eleição indireta durante o regime militar e assumiu em março de 1974. Seu governo foi marcado pelo processo que ele chamou de abertura lenta, segura e gradual à democracia. Geisel faleceu em 1996.
Dia 18/1227 - O fim de gêngis Khan - Na Ásia
Aos 65 anos, morre o líder mongol Gêngis Khan, provavelmente vítima de uma febre alta. À frente de uma tribo nômade, ele dominou tribos rivais na Mongólia e estendeu o império por locais como a China e a Pérsia. Por tudo isso, é considerado um dos maiores conquistadores da história. Seus descendentes, entre filhos e netos, mantiveram as conquistas deixadas pelo líder e conservaram o poder na região durante centenas de anos.
Dia 29/1825 - Independência confirmada - No Rio de Janeiro, no Brasil
Dom João VI, rei de Portugal, assina um tratado que reconhece a independência do Brasil, proclamada por seu filho dom Pedro três anos antes. O acordo previa o pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas aos portugueses, além de garantir a dom João VI o direito de usar o título de “imperador honorário brasileiro”.
Nascimento do Proclamador
Bandeira da Presidência, Deodoro da Fonseca e suas homenagens
O dia 05 de agosto é a data de nascimento de Deodoro da Fonseca, o militar responsável pela proclamação da república do Brasil. Alagoano, nasceu no ano de 1827.
Sua carreira estudantil passou pela escola militar, terminando os estudos como artilheiro. Aos 21 anos de idade já integrava as tropas militares do país. Participou de várias lutas no período do império, como a de Pernambuco, tentando combater a Revolução Praieira, a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco a Montevidéu, dentre outros.
Influenciado por militares durante a Guerra do Paraguai, o marechal Deodoro da Fonseca teve grande atuação na história do Brasil, comandando um movimento para a derrubada do imperador D. Pedro II do poder.
As insatisfações com o monarca eram muitas, vindas de vários lados da sociedade, como fazendeiros, cafeicultores, além da igreja católica.
Durante o movimento Deodoro da Fonseca foi traído, sendo perseguido pelas tropas do imperador, que tentaram prendê-lo. Mas apoiado pela população, por civis e jornalistas e pelo exército, invadiu a Praça da Aclamação no Rio de Janeiro, proclamando a república do país e assumindo o poder, se tornando o primeiro presidente do Brasil, sendo escolhido pelo Congresso através de eleições indiretas, em 25 de fevereiro de 1891.
No governo provisório de Deodoro da Fonseca os ministros eram republicanos renomeados historicamente, além de liberais da monarquia. Compunham seus ministérios: Campos Sales – Justiça; Eduardo Wandenkolk – Marinha; Benjamim Constant – Guerra e Instrução Pública, Correios e Telégrafos; Quintino Bocaiúva – Negociações Estrangeiras; Rui Barbosa – Fazenda; Aristides Lobo – Interior; Demétrio Nunes Ribeiro – Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
Porém, seu governo não se manteve por muito tempo, devido a problemas políticos e econômicos, como o “encilhamento” e a dissolução do Congresso Nacional, encerrando o período de administração do país em 23 de novembro de 1891.
Por ter sido uma figura de grande importância para o cenário político do Brasil, recebeu algumas homenagens como o Monumento Marechal Deodoro, no Rio de Janeiro, tendo também sua face estampada em uma nota de 20 mil réis, em 1925.
Deodoro da Fonseca faleceu em 23 de agosto de 1892, por dispneia (dificuldade em respirar).
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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