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Com aval da CBF, árbitro galã da elite faz fama com ensaios sensuais

Andréa Farias/Ibahia.com/Divulgação

No imaginário do futebol, há um perfil muito definido sobre o árbitro: truculento, normalmente de meia idade, relaxado com a aparência e nem um pouco afeito a entrevistas. Além, é claro, de sempre ser visto como o sujeito que vai prejudicar o seu time. O baiano Diogo Pombo, que pertence ao quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e já fez a estreia na Série A, não precisa fazer muito para destoar dos colegas.

Com apenas 24 anos, é o juiz mais jovem a ter participado da elite do futebol nacional na temporada - estreou no duelo Figueirense x Grêmio. Vaidoso e com boa aparência, ele já se prepara para emendar uma terceira carreira, já que também atua como fisioterapeuta. Convidado para ensaios fotógraficos, inclusive mais ousados, recebeu aval da CBF para também atuar como modelo.

"A confederação, que é quem organiza as competições, não tem uma visão machista, então isso me deu confiança para entrar nesse meio", conta Diogo em entrevista ao Terra. "Tive essa conversa com o Sergio Correia (presidente da Comissão de Arbitragem) e outros em um encontro na Granja Comary no fim de abril. Sentei com a comissão, expus a situação e a proposta. Ouvi deles que seria uma mídia positiva para a nossa classe", relata.

Foi logo depois que Diogo resolveu aceitar o primeiro convite para ensaio fotográfico. A Rede Bahia, canal local, convenceu o árbitro a fazer fotos explorando a beleza, e desde então ele vem tendo sucesso na nova carreira. Com um empresário contratado apenas para administrar a agenda, Pombo apenas avisou que não aceitará qualquer proposta para posar nu, opção de jogadores como os ex-corintianos Vampeta e Dinei, além do ex-são-paulino Roger.

"O futebol tem uma visão machista. O nu feminino é visto de outra forma. Nada contra quem faz nu, mas vai da ideologia de cada um e por princípios não farei esse tipo de trabalho", relata. Segundo ele, nenhum jogador ou companheiro de arbitragem foi contrário. "todos respeitam bastante e nenhum atleta fez piadinha. Vamos dizer assim: ouço tudo o que os outros árbitros também ouvem".

Diogo Pombo já tem uma certa estrada percorrida na arbitragem. Incentivado por Lourival Dias Lima, juiz baiano que morreu há três anos, ele resolveu estudar para o apito a partir dos 16 anos. Em 2007, estreou na segunda divisão baiana. No ano seguinte, pela elite estadual. Em 2009, já era árbitro da CBF e, na temporada passada, estreou pela Série B. Hoje, já está na Série A e pretende marcar época.

"Tenho a oportunidade de mostrar que o árbitro é alguém normal, não é um bicho de sete cabeças. Estou confiante de fazer esse trabalho, divulgar uma imagem diferente", conta, sem medo de ter fim semelhante ao da ex-auxiliar Ana Paula de Oliveira, que nunca voltou às quatro linhas após ter posado nua para a revista Playboy. "Não quero expor a profissão", se defende. 

Fonte: www.futebolalagoano.com