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1. A primeira medalha da Rio-2016
O paulistano Felipe Wu foi o
primeiro a conquistar uma medalha na Olimpíada do Rio 2016. Ele ganhou a
prata na prova de pistola de ar 10m, no tiro esportivo, no sábado (6)
no Centro Olímpico de Tiro. E encerrou um jejum de 96 anos sem medalhas
para o Brasil na modalidade. A medalha de Wu foi definida apenas no
último disparo feito pelo seu oponente vietnamita. Até este momento, o
lugar mais alto do pódio era do brasileiro. (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O paulistano Felipe Wu foi
o primeiro a conquistar uma medalha na Olimpíada do Rio 2016. Ele
ganhou a prata na prova de pistola de ar 10m, no tiro esportivo, no
sábado (6) no Centro Olímpico de Tiro. E encerrou um jejum de 96 anos
sem medalhas para o Brasil na modalidade. A medalha de Wu foi definida
apenas no último disparo feito pelo seu oponente vietnamita. Até este
momento, o lugar mais alto do pódio era do brasileiro.
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2. O primeiro ouro
O primeiro ouro veio com
judoca Rafaela Silva. Ela derrotou Sumiya Dorjsuren, da Mongólia, na
final e se tornou campeão olímpica na categoria até 57kg na
segunda-feira (8). A brasileira venceu ao aplicar um wazari na
adversária. A carioca de 24 anos não segurou as lágrimas. “Treinei muito
para estar aqui”, disse. Rafaela havia sido desclassificada em Londres
2012, foi criticada, xingada, e chegou a pensar em parar, mas deu a
volta por cima. (Toshifumi Kitamura/AFP)
O primeiro ouro veio com
judoca Rafaela Silva. Ela derrotou Sumiya Dorjsuren, da Mongólia, na
final e se tornou campeão olímpica na categoria até 57kg na
segunda-feira (8). A brasileira venceu ao marcar um wazari na
adversária. A carioca de 24 anos não segurou as lágrimas. “Treinei muito
para estar aqui”, disse. Rafaela havia sido desclassificada em Londres
2012, foi criticada, xingada, e chegou a pensar em parar, mas deu a
volta por cima.
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3. Mayra Aguiar é bronze
Judoca Mayra Aguiar derrota a cubana Yalennis Castillo e conquista medalha de bronze na Rio 2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
A judoca Mayra Aguiar
garantiu a medalha de bronze nos Jogos do Rio na categoria 78 quilos na
tarde de quinta-feira (11) ao superar a cubana Yalennis Castillo.
Repetindo o resultado de Londres-2012, a atleta gaúcha é a primeira
brasileira a conquistar duas medalhas olímpicas no judô. Mayra era uma
das favorita ao ouro, mas foi derrotada na semifinal pela francesa
Audrey Tcheumeo, número 2 do mundo.
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4. Mais uma medalha no judô
O judoca Rafael Silva, o
Baby, conquistou na sexta-feira (12) a medalha de bronze da categoria
peso-pesado. Com o resultado, ele repetiu o terceiro lugar que havia
conseguido em Londres 2012. O brasileiro, que compete na categoria acima
de 100 kg, venceu na decisão da medalha de bronze Abdullo Tangriev, do
Uzbequistão. Baby, de 29 anos, por pouco não ficou fora dos Jogos
Olímpicos por causa de uma lesão no ombro. (Murad Sezer/Reuters)
O judoca Rafael Silva, o
Baby, conquistou na sexta-feira (12) a medalha de bronze da categoria
peso-pesado. Com o resultado, ele repetiu o terceiro lugar que havia
conseguido em Londres 2012. O brasileiro, que compete na categoria acima
de 100 kg, venceu na decisão da medalha de bronze Abdullo Tangriev, do
Uzbequistão. Baby, de 29 anos, por pouco não ficou fora dos Jogos
Olímpicos por causa de uma lesão no ombro.
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5. A prata de Diego Hypólito
Numa conquista emocionante,
Diego Hypólito levou a de prata no solo individual no domingo (13). A
medalha representa a redenção para Hypólito, 30 anos, campeão mundial em
2005 e 2007, mas que ficou longe do pódio em Pequim-2008, quando era
favorito, e em Londres-2012. “Numa Olimpíada eu caí literalmente de
bunda. Noutra, caí de cara no chão. Hoje, caí de pé”, disse em
entrevista, já com a medalha no pescoço. (Mike Blake/Reuters)
Numa conquista
emocionante, Diego Hypólito levou a prata no solo individual no domingo
(13). A medalha representa a redenção para Hypólito, 30 anos, campeão
mundial em 2005 e 2007, mas que ficou longe do pódio em Pequim-2008,
quando era favorito, e em Londres-2012. “Numa Olimpíada eu caí
literalmente de bunda. Noutra, caí de cara no chão. Hoje, caí de pé”,
disse em entrevista, já com a medalha no pescoço.
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6. O bronze de Arthur Nory
O ginasta Arthur Nory também
subiu ao pódio, ao lado de Diego Hypólito, após a prova de solo da
ginástica olímpica, com o bronze nas mãos. Foi a primeira vez que dois
brasileiros subiram juntos ao pódio em modalidades individuais. Além
disso, o país nunca tinha faturado duas medalhas na ginástica até então.
(Quinn Rooney)
O ginasta Arthur Nory
também subiu ao pódio, ao lado de Diego Hypólito, após a prova de solo
da ginástica olímpica, com o bronze nas mãos. Foi a primeira vez que
dois brasileiros subiram juntos ao pódio em modalidades individuais.
Além disso, o país nunca tinha faturado duas medalhas na ginástica.
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7. Zanetti é prata nas argolas
Favorito nas argolas, Arthur
Zanetti defendeu na segunda-feira (15) o título da prova na Rio-2016,
mas não conseguiu o tão sonhado bicampeonato olímpico. O paulista de 26
anos faturou a medalha de prata com a nota de 15.766, ficando atrás do
grego Eleftherios Petrounias, que garantiu o ouro com uma apresentação
impecável
É a segunda medalha de Zanetti em Olimpíadas: há quatro anos, conquistou
o primeiro lugar nos Jogos Olímpicos de Londres. (Mike Blake/Reuters)
Favorito nas argolas,
Arthur Zanetti defendeu na segunda-feira (15) o título da prova na
Rio-2016, mas não conseguiu o tão sonhado bicampeonato olímpico. O
paulista de 26 anos faturou a medalha de prata com a nota de 15.766,
ficando atrás do grego Eleftherios Petrounias, que garantiu o ouro com
uma apresentação impecável. É a segunda medalha de Zanetti em
Olimpíadas: há quatro anos, conquistou o primeiro lugar nos Jogos
Olímpicos de Londres.
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8. A façanha de Thiago Braz
Thiago Braz, de 22 anos,
conquistou um ouro histórico no salto com vara na noite de segunda-feira
(15), no Engenhão. Com uma atuação impecável, o atleta bateu o francês
Renaud Lavillenie, atual recordista mundial da modalidade. O resultado
garantiu ainda o recorde olímpico para o brasileiro. Emocionado, o
atleta comemorou enrolado na bandeira do Brasil e foi ovacionado pelo
público. Foi a primeira medalha do atletismo brasileiro desde o ouro de
Maurren Maggi no salto em distância em Pequim-2008. (Kai
Pfaffenbach/Reuters)
Thiago Braz, de 22 anos,
conquistou um ouro histórico no salto com vara na noite de segunda-feira
(15), no Engenhão. Com uma atuação impecável, o atleta bateu o francês
Renaud Lavillenie, atual recordista mundial da modalidade. O resultado
garantiu ainda o recorde olímpico para o brasileiro. Emocionado, o
atleta comemorou a conquista enrolado na bandeira do Brasil e foi
ovacionado pelo público. Foi a primeira medalha do atletismo brasileiro
desde o ouro de Maurren Maggi no salto em distância em Pequim-2008.
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9. Bronze na maratona aquática
Quatro anos depois de viver
um drama nos Jogos de Londres – abandonou a prova, com hipotermia, e
saiu de cadeira de rodas – a brasileira Poliana Okimoto fez história na
terça-feira (16). A atleta de 33 anos conquistou a inédita medalha de
bronze na maratona aquática dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ela
subiu ao pódio por causa da desclassificação da francesa Aurelie Muller,
que ficaria com a prata se não tivesse impedido a chegada da italiana
Rachele Bruni. (Ivan Pacheco/VEJA.com)
Quatro anos depois de
viver um drama nos Jogos de Londres – abandonou a prova, com hipotermia,
e saiu de cadeira de rodas – a brasileira Poliana Okimoto conquistou a
medalha de bronze na maratona aquática dos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro. Ela subiu ao pódio por causa da desclassificação da francesa
Aurelie Muller, que ficaria com a prata se não tivesse impedido a
chegada da italiana Rachele Bruni.
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10. A primeira medalha de Isaquias
Pela primeira vez na
história, o Brasil conseguiu uma medalha olímpica na canoagem. Quem a
trouxe foi Isaquias Queiroz, prata na prova C1 1000. Ele se classificou
para a final antecipadamente, ao terminar a etapa classificatória em
primeiro e era uma das grandes apostas do Comitê Olímpico do Brasil
(COB). O jovem baiano, que perdeu um rim quando caiu de uma árvore, aos
dez anos de idade, encara sua história de superação com muito bom humor.
Pouco antes dos Jogos, ele disse em entrevista que “os médicos
implantaram um pulmão a mais em mim durante a operação”. (Ivan
Pacheco/VEJA.com)
Pela primeira vez na
história, o Brasil conseguiu uma medalha olímpica na canoagem. Quem a
trouxe foi Isaquias Queiroz, prata na prova C1 1000. Ele se classificou
para a final antecipadamente, ao terminar a etapa classificatória em
primeiro e era uma das grandes apostas do Comitê Olímpico do Brasil
(COB). O jovem baiano, que perdeu um rim quando caiu de uma árvore, aos
dez anos de idade, encara sua história de superação com muito bom humor.
Pouco antes dos Jogos, ele disse em entrevista que “os médicos
implantaram um pulmão a mais em mim durante a operação”.
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11. Ouro inédito no boxe
Robson Conceição conseguiu a
maior façanha da história do boxe brasileiro. Na terça-feira (16), o
baiano de 27 anos – quinto colocado do ranking mundial da Associação
Internacional de Boxe (Aiba, na sigla em inglês) – superou o francês
Sofiane Oumiha no ringue do Pavilhão 6 do Riocentro e conquistou a
inédita medalha de ouro para a modalidade nacional, pela categoria
peso-ligeiro (até 60kg). (Ivan Pacheco/VEJA.com)
Robson Conceição conseguiu
a maior façanha da história do boxe brasileiro. Na terça-feira (16), o
baiano de 27 anos – quinto colocado do ranking mundial da Associação
Internacional de Boxe (Aiba, na sigla em inglês) – superou o francês
Sofiane Oumiha no ringue do Pavilhão 6 do Riocentro e conquistou a
inédita medalha de ouro para a modalidade nacional, na categoria
peso-ligeiro (até 60kg).
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12. Prata no vôlei de praia
A dupla Ágatha e Bárbara
perdeu a final do vôlei de praia feminino e ficou com a medalha de prata
em Copacaana. As brasileiras foram derrotadas pelas alemãs Ludwig e
Walkenhorst por 2 sets a 0, com parciais de 21-18 e 21-17. A prata de
Ágatha e Bárbara foi a 12ª medalha do Brasil na Rio-2016 (Ivan
Pacheco/VEJA.com)
A dupla Ágatha e Bárbara
perdeu a final do vôlei de praia feminino e ficou com a medalha de prata
em Copacabana. As brasileiras foram derrotadas pelas alemãs Ludwig e
Walkenhorst por 2 sets a 0, com parciais de 21-18 e 21-17. A prata de
Ágatha e Bárbara foi a 12ª medalha do Brasil na Rio-2016
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13. A segunda medalha de Isaquias
Em outra grande prova,
Isaquias Queiroz ganhou a medalha de bronze na prova C1 200m na
canoagem, na manhã de quinta-feira (18). Após ter feito o melhor tempo
das semifinais, o brasileiro era o favorito, mas o ouro ficou com o
ucraniano Iurii Cheban. Ele largou atrás, fez uma prova de recuperação e
só garantiu o pódio na linha de chegada, ao fazer o "chute" final
projetando a canoa à frente. Com essa conquista, ele se tornou único
brasileiro a subir ao pódio duas vezes na Rio-2016. (Ivan
Pacheco/VEJA.com)
Em outra grande prova,
Isaquias Queiroz ganhou a medalha de bronze na prova C1 200m na
canoagem, na manhã de quinta-feira (18). Após ter feito o melhor tempo
das semifinais, o brasileiro era o favorito, mas o ouro ficou com o
ucraniano Iurii Cheban. Ele largou atrás, fez uma prova de recuperação e
só garantiu o pódio na linha de chegada, ao fazer o "chute" final
projetando a canoa à frente. Com essa conquista, ele se tornou único
brasileiro a subir ao pódio duas vezes na Rio-2016.
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14. Tradição na vela
A dupla brasileira Martine
Grael e Kahena Kunze chegou na 1ª posição na última regata da classe
49er e garantiu o ouro na quinta-feira (18), na Baía da Guanabara. Após
a conquista, as Martine e Kahena se jogaram na água, vibrando muito
pela conquista, e comemoraram sentadas no casco da sua embarcação, que
ficou virada de ponta-cabeça. Foram ovacionadas pelo público quando
chegaram na areia. Martine é filha do bicampeão olímpico (1996 e 2004)
Toben Grael, e o pai de Kahena, Claudio, foi campeão mundial no esporte
nos anos 70. (Clive Mason/Getty Images)
A dupla brasileira Martine
Grael e Kahena Kunze chegou na 1ª posição na última regata da classe
49er e garantiu o ouro na quinta-feira (18), na Baía da Guanabara. Após
a conquista, as Martine e Kahena se jogaram na água, vibrando muito
pela conquista, e comemoraram sentadas no casco da sua embarcação, que
ficou virada de ponta-cabeça. Foram ovacionadas pelo público quando
chegaram na areia. Martine é filha do bicampeão olímpico (1996 e 2004)
Toben Grael, e o pai de Kahena, Claudio, foi campeão mundial no esporte
nos anos 70.
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15. Ouro no vôlei de praia
A dupla Alison e Bruno venceu
os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0 na final do
vôlei de praia e conquistou o quinto ouro do Brasil na Rio-2016. A
conquista veio depois de uma grande partida da dupla brasileira na
madrugada de sexta-feira (19), na Arena Copacabana. Com o resultado,
Alison supera sua própria marca de Londres-2012, quando ficou com a
prata ao lado de Emanuel. É o segundo ouro olímpico do Brasil no vôlei
de praia masculino. O primeiro veio com Ricardo e Emanuel, em
Atenas-2004. (Ivan Pacheco/VEJA.com)
A dupla Alison e Bruno
venceu os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0 na final
do vôlei de praia e conquistou o quinto ouro do Brasil na Rio-2016. A
conquista veio depois de uma grande partida da dupla brasileira na
madrugada de sexta-feira (19), na Arena Copacabana. Com o resultado,
Alison supera sua própria marca de Londres-2012, quando ficou com a
prata ao lado de Emanuel. É o segundo ouro olímpico do Brasil no vôlei
de praia masculino. O primeiro veio com Ricardo e Emanuel, em
Atenas-2004.
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16. A terceira medalha de Isaquias
Isaquias Queiroz e Erlon de Souza comemoram medalha de prata na prova de canoagem 1000m em duplas (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O canoísta brasileiro
Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na categoria C2 1000
metros da canoagem. Apesar de ter dominado toda a disputa, Isaquias e
Erlon de Souza foram ultrapassados pelos alemães Sebastian Brendel e Jan
Vandrey nos últimos metros. Apesar de perder o ouro, o baiano
conquistou um feito inédito, histórico: tornou-se o primeiro brasileiro a
conquistar três medalhas em uma mesma olimpíada. Ele já tinha levado
prata e bronze.
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17. Ouro inédito no futebol
Jogadores do Brasil conquistam a medalha de ouro após vencerem a Alemanha (Ivan Pacheco/VEJA.com)
A seleção brasileira,
enfim, conquistou o título olímpico no futebol ao bater a Alemanha nos
pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal, em uma noite de gala,
com drama e emoção, no Maracanã. Neymar, com uma espetacular cobrança de
falta, e Max Meyer, o destaque alemão, marcaram os gols da partida. No
fim, brilhou a estrela do goleiro Weverton, que defendeu a cobrança de
Petersen.
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18. Recorde de medalhas
Maicon Siqueira garante o bronze no Taekwondo na categoria acima de 80kg (Peter Cziborra/Reuters)
Maicon Andrade derrotou o
britânico Mahama Cho por 5 a 4 e conquistou o sexto bronze e a 18ª
medalha do país na Olimpíada do Rio, oficializando a quebra do recorde
de 17 medalhas há quatro anos, nos Jogos de Londres.
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19. 'O campeão voltou'
Seleção brasileira de vôlei
comemora o ouro olímpico após vitória sobre a Itália no Maracanãzinho -
21/08/2016 (Dominic Ebenbichler/Reuters)
A seleção masculina de
vôlei derrotou a Itália na final por 3 sets a 0 e ficou com a medalha de
ouro na Rio-2016. A torcida, que lotou o ginásio do Maracanãzinho, deu
um show a parte e vibrou durante toda a partida. É o terceiro ouro do
Brasil no vôlei masculino. No final do jogo, os jogadores brasileiros
escutaram os gritos de “o campeão voltou” das arquibancadas.
MATERIA: VEJA
http://veja.abril.com.br/esporte/todos-os-medalhistas-olimpicos-brasileiros-da-rio-2016/
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